segunda-feira, 16 de março de 2009

Ás vezes...

Ás vezes és cruel. A tua distância e frieza são como um corte de uma folha de papel num dedo.
Dói demais a tua "brincadeira", o que pretendes? Aliviar a dor? Ou queres mesmo magoar-me, atingir-me?
Há momentos que sou capaz de te odiar. Há momentos que era capaz de te bater...porque tens de me ignorar assim?
Não é justo.
Não podes ser meigo, carinhoso? Não te mereço?
Sou capaz de acreditar agora que és tu quem não me merece.
Vive o teu momento, finge que não estou aqui e pensa, que é mentira: Não, eu não te adoro. E vai, parte na tua aventura.
Quando voltares, desejo estar seca. Seca de sentimentos, de palavras. Para te poder tratar com a mesma distância e frieza com que me tratas hoje.
Não respeitas a minha dôr.....e és tu que a provocas!

sábado, 14 de março de 2009

O Velho que Lia Romances de Amor

A vida é feita de momentos, dizem.
Uns bons,
Um jantar entre amigos, o 1º beijo, um filme, um livro...
Outros maus,
Um amor não correspondido, a tristeza de andarmos à deriva enquanto envelhecemos...
Sabemos que vivemos, quando temos ambos.
Sei que são pequenas as coisas que nos fazem sorrir. Abraço-as quando surgem.
Resumem-se a segundos, minutos, talvez uma hora mas, quando bons,
estes momentos diluem-se por toda a nossa vida, tornando-a especial.
Até hoje não sei o que sinto, mas sei que um dia vou olhar para aqui, para este momento
e vou sorrir. Porque, foste especial.
Vai ser bonito recordar-te um dia. Disso sei.
O que eu te desejo, é que tambem tu possas olhar para mim um dia, e possas lembrar-te
de quem fui, do que fiz, do que te disse. E tudo terá um sentido, se esse momento te trouxer um sorriso.
Até lá, espero que este livro te traga uns bons momentos, que te distraia na tua próxima viagem.
Que este seja, um momento que leves na tua bagagem.
Sê feliz.

Adeus?


Parte meu amor, resta-me olhar
montanhas despidas, pelo vento que te levou
Parte, deixa-me aqui a cambalear
Já não sei que procuro ou o que sou!

Parte e não voltes! Deixa-me aqui..
quero descer da montanha, quero esquecer...
Leva o meu amor, guarda-o em ti
Leva o que for, não quero nem saber!

Lágrimas do meu rosto caiem ao chão
vejo o teu reflexo no mar...
Será amor, será paixão?
Parte! Ou pede-me para esperar...

Sai, foge e despedaça-me
Atira-me ao vazio escuro
Mas antes, uma vez só! Abraça-me!
És tudo o que procuro...

Por ti

Por ti voltei a viver
Por ti quero esquecer
O que me levou a ti
não sei, ainda não percebi

Mas agora que aqui estou
presa no que não dou
liberta-o, deixa-me viver
não me faças desaparecer

Por ti, acordei, não sei quem és
mas inclino-me a teus pés
Entrego-me de alma nua
para te amar à luz da lua

Por ti quero esquecer
Não interessa viver
Não sei porque te escolhi
nem o que me levou a ti

Mas aqui estou eu, por ti
acolhe-me, fica aqui
segura-me em teus braços
ainda que por momentos escassos

Se, tu e eu...


Se eu ao menos pudesse, tocar
sentir
Se eu ao menos pudesse, falar
sorrir

Sentiria quem sou, contigo
viver
Sentirias o meu amor, sentido
prazer

Se eu tivesse, tu e eu
sonhar
Nada mais seria só meu
amar

Se eu pudesse ao menos, olhar
tentação
Se tu estivesses aqui, amar
paixão